Por Ti, Portugal, Eu Juro!: memória dos africanos que combateram por Portugal

Depois da reportagem e do livro, um documentário sobre estes homens abandonados à sua sorte. Uma extensa investigação dos jornalistas Diogo Cardoso e Sofia da Palma Rodrigues.

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O cinema como documento: Por Ti, Portugal, Eu Juro!
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O cinema como documento, ou como arquivo, de história oral: eis a razão de ser de Por Ti, Portugal, Eu Juro!. Diogo Cardoso e Sofia da Palma Rodrigues são dos dois jornalistas que assinaram uma extensa reportagem, publicada em livro, sobre os homens africanos recrutados para combaterem no exército português, ou ao lado do exército português, nas várias frentes da guerra colonial, e depois (they were expendable, como o título de um filme de John Ford) abandonados à sua sorte, deixados no limbo da encruzilhada de lealdades, perseguidos de um lado e não reconhecidos pelo outro lado, quando a guerra acabou e as independências foram proclamadas. O filme, que leva o mesmo título do livro, vai ao encontro deles e dos seus testemunhos, assume-se como uma “versão audiovisual” da reportagem que lhe deu origem.

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