Portugal faz simulação de terremoto. Aprenda a se proteger em caso de abalo real

Autoridades convocam simulação como forma de proteger a população e prepará-la para situações reais de abalos sísmicos. Em agosto, país acordou assustado com um terremoto.

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Em agosto último, milhares de brasileiros acordaram assustados com um terremoto de 5.3 na escala Richter Vicente Nunes
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Portugal fará, nesta terça-feira (05/11), às 11h05 em ponto, uma simulação de terremoto como forma de sensibilizar a população e prepará-la para enfrentar abalos sísmicos reais. O evento durará apenas um minuto. Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), “o país é um território particularmente sensível a este risco”. Em 1º de novembro último, completaram-se 269 anos do grande terremoto de 1755, que devastou Lisboa.

Chamado pelos organizadores de A Terra Treme, a ANEPC pretende, com o evento, ensinar a população sobre como agir antes, durante e depois da ocorrência de um abalo sísmico. De acordo com a coordenação da simulação, o exercício será realizado nas principais regiões do país.

O “epicentro” da simulação será na cidade portuária de Sines, na escola Garcia Domingues, com a integração de outros cinco cenários de catástrofes espalhados pela cidade. O ministro da Educação, Fernando Alexandre, e a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, acompanharão o evento.

Três gestos são fundamentais que o ensaio ocorra corretamente: abaixar, se proteger e aguardar, o que, na avaliação das autoridades, “são a melhor resposta para proteção" em caso de terremoto, o caminho para salvar vidas.

Os milhares de brasileiros que se assustaram em 26 de agosto, quando um abalo sísmico de magnitude 5.3 na escala Richter atingiu o país, o maior desde 1969, devem ficar atentos para as orientações. Muitos acordaram assustados quando, às 5h11 daquele dia, sentiram os prédios balançando e um estranho barulho. O epicentro ocorreu a cerca de 60 quilômetros a oeste de Sines, a 150 quilômetros de Lisboa.

Relatos deram conta de camas tremendo, luminárias balançando e portas batendo. Foram menos de 15 segundos, mas o suficiente para explicitar a falta de informações para os moradores das cidades.

Na ocasião, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu calma e serenidade. As autoridades se reuniram para a análise de dados levantados pela ANEPC, que afastou a ocorrência de vítimas, risco de tsunami ou prejuízos materiais relevantes.

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