Amanhã é sempre longe demais

Amanhã já é tarde demais para quem ainda não percebeu que as democracias vivem problemas existenciais que não se resumem à figura de Trump.

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É sempre longe demais quando sabemos que não teremos voz nas escolhas que podem determinar o nosso futuro. Amanhã seremos espectadores, na esperança de que, como em 2020, a maioria dos norte-americanos faça uma escolha sensata que proteja o nosso mundo – o da democracia, o dos direitos humanos, o do Estado de direito, o da ordem internacional gerida por regras e não pela força – de mais um forte abalo.

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