Em Espanha, a tragédia de Valência também se desenrola no campo de batalha político

Um dia depois de os reis e Sánchez serem recebidos com revolta, insultos e lama numa das localidades mais afectadas pelas cheias, líder da oposição pede declaração de emergência nacional.

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O rei, Sánchez e Mazón na chegada à estação de controlo das cheias em Paiporta MONCLOA / BORJA PUIG DE LA BE / HANDOUT / EPA
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Quem tinha a responsabilidade de emitir os alertas à população? De accionar as brigadas florestais para os trabalhos de socorro e limpeza? De chamar a Unidade de Emergência Militar? Governo central, comunidade autonómica? A “gota fria” ou “depresión aislada en niveles altos” – DANA, o acrónimo que está nas bocas de todos os espanhóis desde a semana passada – arrasou várias localidades da Comunidade Valenciana, fez pelo menos 214 mortos (há dezenas de desaparecidos) e continua a assustar, provocando cheias na Catalunha. Entre os políticos, a troca de acusações sobe de tom, mas também há sinais de trégua.

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