Falemos então de sondagens. Ou, melhor, do empate

A surpresa pode vir dos dois lados, embora alguns analistas chamem a atenção para que, desta vez, se esteja a registar a tentação contrária – subestimar os votos em Harris.

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Kamala Harris voltou a apelar ao povo americano, ontem à noite, para que vire definitivamente a página dos dez anos do pesadelo Donald Trump. As sondagens teimam em não deixar ler a página seguinte. Semana após semana, dia após dia, mantém-se um desesperante empate técnico entre as intenções de voto nos dois candidatos a nível nacional e em quase todos os chamados swing states que decidem as eleições. Segundo a última sondagem do New York Times/Siena College, Harris tem uma vantagem de um ponto percentual a nível nacional e em quatro estados decisivos (Nevada, Carolina do Norte, Wisconsin, Georgia), mas dois empates – no Michigan e no mais decisivo entre os decisivos, a Pensilvânia. Trump ganha no Arizona.

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