O salário não é a única nem a principal razão para os médicos deixarem o SNS, conclui um trabalho desenvolvido pelo antigo administrador hospitalar Daniel Ferro. “Saem essencialmente por duas condições. A primeira, e a mais relevante, porque não estão satisfeitos com as necessidades psicológicas básicas, que nos médicos são a autonomia, a diferenciação profissional, o relacionamento e o ambiente de trabalho. A segunda tem a ver com as condições de trabalho, sobretudo o excesso de carga de urgências e o excesso de trabalho assistencial programado”, aponta.
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