Para ter votos, os líderes da direita radical têm de ser “media darlings

O investigador Luca Manucci analisou o modo como os media tratam partidos de direita radical populista e explica porque é que estes não são partidos como os outros.

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O presidente do Chega, André Ventura, durante uma manifestação em Lisboa Flávio Alberto/Agência Lusa
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Luca Manucci, investigador do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa interessado em populismo e direita radical, comunicação social e memória colectiva, falou ao PÚBLICO sobre o projecto que dirige actualmente sobre a normalização da direita radical em Espanha (Back to the future? Populism and the Legacies of Authoritarian Regimes). “Não temos casos de líderes de direita radical com êxito eleitoral que a certo ponto não sejam media darlings”, resumiu, e foi também a atenção mediática, mesmo que apenas “neutra”, um dos factores que identifica para o fim do excepcionalismo ibérico, quando nem Espanha nem Portugal tinham representação da direita radical populista no Parlamento.

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