No Outono, a mais pequena das ilhas açorianas vê a sua população engrossar em quase mais um quarto. De toda a Europa, chegam ao Corvo observadores de aves em busca de espécies raras, desviadas da sua migração americana. Os estrangeiros começaram a vir há 19 anos, e nos últimos juntaram-se-lhes muitos birdwatchers nacionais. Têm todos um objectivo comum: conseguir avistar, e registar, algumas espécies provenientes da América do Norte. Se tudo corresse bem, estas aves nunca ali deveriam parar, mas são desviadas da sua rota por causa dos furacões e tempestades que se atravessam no caminho da sua migração para a América do Sul.
A Patrícia Carvalho, já experimentada nestas lides de observação de aves, foi pela primeira vez ao Corvo e estreou-se em grande. Estava lá quando foi avistado pela primeira vez um açor-americano na ilha – mais: estava lá na primeira vez que foi avistado um açor nos Açores. Já percebeu que a reportagem que hoje publicamos é absolutamente imperdível, certo?
Noutro registo, a Alexandra Prado Coelho leva-nos até Munique, a conhecer o restaurante e os fornecedores de Tohru Nakamura, um dos novos rostos da nova gastronomia da cidade. Pelo meio, ainda nos mostra como é possível surfar no rio Eisbach. Lê-se tudo aqui.
O Miguel Esteves Cardoso, por sua vez, tem coisas para nos dizer sobre os tremoços. Ora espreite.
Bom fim-de-semana e boas fugas!