Impacto dos incêndios florestais na saúde: uma consequência negligenciada?

Os fogos têm consequências para a saúde, a curto e longo prazo, que, pelo menos por enquanto, não parecem ser consideradas na discussão política.

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No dia 11 de outubro, o tema dos incêndios voltou a ser veementemente discutido no Parlamento. O ex-ministro da Administração Interna José Luís Carneiro referiu que o último Governo avançou com mais de 90 projetos para a prevenção de incêndios florestais. Analisando as consequências dos fogos que assolaram as regiões norte e centro do país, no mês de setembro, contam-se nove mortes, 175 feridos e a destruição de 135 mil hectares de florestas portuguesas. Estes números representam, por si só, o grande impacto imediato dos incêndios, mas o que parece faltar na atual discussão política é a consideração das consequências destes fogos na poluição do ar e o seu impacto, a curto e longo prazo, na saúde das comunidades locais e no sistema de saúde português em geral – sendo que a correta contabilização dos impactos dos incêndios é essencial para tomar uma decisão política informada.

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