OE aprovado, com PS a manter pressão para subida extra das pensões

Governo preocupado com possíveis “conluios” nas votações na especialidade que possam desvirtuar o Orçamento. Pensões, IRC e impostos sobre os combustíveis são, para já, as medidas complicadas.

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O primeiro Orçamento do Estado de Luís Montenegro foi aprovado na fase de generalidade esta quinta-feira Daniel Rocha/PUBLICO
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Não foi taxativo, mas o enquadramento está lá todo: o PS prepara-se para forçar um aumento extraordinário das pensões, tal como começou por propor nas negociações com Luís Montenegro. A mensagem, indirecta, foi deixada por Pedro Nuno Santos no encerramento do debate do Orçamento de Estado para 2025 (OE), documento que, sem surpresas, o PS ajudou o PSD e o CDS-PP a aprovar através da abstenção. Como previsto, os restantes partidos votaram contra. E também como se antecipava, ficou claro que o Governo parte para a especialidade sem garantias de que conseguirá reduzir a taxa de IRC de 21 para 20% e sob a ameaça de que seja aprovada uma descida dos impostos sobre os combustíveis.

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