Frelimo negoceia nos bastidores saída para a crise política em Moçambique

Albino Forquilha, líder do Podemos que apoiou Mondlane, estará a ser aliciado para uma solução com a Renamo, mas sem o seu candidato. Posição de Daniel Chapo cada vez mais fragilizada.

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Apesar da repressão policial, os manifestantes não deixam as ruas de Maputo LUÍSA NHANTUMBO / LUSA
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O partido no poder em Moçambique, que deveria ter emergido das eleições de 9 de Outubro fortalecido e o seu candidato presidencial incensado pelos extraordinários resultados obtidos nas urnas segundo a contagem oficial, vê-se a braços com protestos nas ruas que desafiam o seu poder, jovens que enfrentam a polícia, assaltam e queimam sedes da Frelimo (nove, segundo o CIP - Centro de Integridade Pública) e assumem uma postura de desafio ao poder como nunca o partido enfrentou em 30 anos de eleições multipartidárias no país.

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