Adesão à greve de trabalhadores da função pública ronda os 90%, diz sindicato

Os sectores da educação e saúde são os mais afectados. Entre as principais reivindicações estão a instituição do cartão refeição na Administração Pública e a revisão das carreiras não revistas.

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Ainda estão a ser recolhidos dados por região e por sector, mas que os já disponíveis mostram que os sectores da educação e saúde são os mais afectados RODRIGO ANTUNES / LUSA
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A greve de trabalhadores da função pública regista uma adesão global de 90%, segundo o sindicato que convocou a paralisação, que diz que os sectores da educação e saúde são os mais afectados.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), Mário Rui, deu como exemplo o sector da educação, referindo que "as escolas do Porto estão quase todas fechadas".

O sindicalista adiantou que ainda estão a ser recolhidos dados por região e por sector, mas que os já disponíveis mostram que os sectores da educação e saúde são os mais afectados.

Mário Rui remeteu um levantamento completo da adesão à greve para o início da tarde.

Entre as principais reivindicações do STTS está a instituição do cartão refeição na Administração Pública "através de negociação em Acordo Colectivo de Empregador Público (ACEP), para o valor diário de 10 euros, livre de imposto" e a revisão das carreiras não revistas.

O sindicato pretende ainda a revisão do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP), bem como a reposição dos pontos perdidos para efeitos de progressão de carreira.

No que diz respeito especificamente ao sector da Educação defende a criação do estatuto do pessoal de acção educativa, enquanto na área da saúde exigem a atribuição do Subsídio de Risco aos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) integrados na carreira do assistente operacional e técnico auxiliar de saúde.