A vida, a morte e o divino nas pequenas grandes canções de Clarissa Connelly

A compositora escocesa-dinamarquesa é uma das propostas do Mucho Flow, festival de música exploratória que regressa esta quinta-feira a Guimarães.

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World of Work, o disco mais recente de Clarissa Connelly, é um álbum em que a folk vanguardista e a art pop mergulham em tradições nórdicas e celtas Amy Gwatkin
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As canções de Clarissa Connelly ora sugerem uma espécie de intimismo celestial, ora conseguem, aqui e ali, e apesar do seu relativo minimalismo, soar grandiosas (não se tratando esta de uma grandiosidade que enfada ou intimida os ouvintes). É adequado, dado que a jovem compositora nascida na Escócia, e há muito radicada em Copenhaga, gosta de se interrogar sobre grandes questões, quiçá as maiores questões. A divindade existe? Como lidar com a inevitabilidade da morte? Como será o fim de tudo, não só das nossas vidas individuais como do grande puzzle do qual somos apenas pequenas pecinhas?

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