A vida, a morte e o divino nas pequenas grandes canções de Clarissa Connelly
A compositora escocesa-dinamarquesa é uma das propostas do Mucho Flow, festival de música exploratória que regressa esta quinta-feira a Guimarães.
As canções de Clarissa Connelly ora sugerem uma espécie de intimismo celestial, ora conseguem, aqui e ali, e apesar do seu relativo minimalismo, soar grandiosas (não se tratando esta de uma grandiosidade que enfada ou intimida os ouvintes). É adequado, dado que a jovem compositora nascida na Escócia, e há muito radicada em Copenhaga, gosta de se interrogar sobre grandes questões, quiçá as maiores questões. A divindade existe? Como lidar com a inevitabilidade da morte? Como será o fim de tudo, não só das nossas vidas individuais como do grande puzzle do qual somos apenas pequenas pecinhas?
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.