Leis que beneficiaram EDP foram “cozinhadas” com advogado da eléctrica, diz MP

Jurista contratado pela EDP é Rui Oliveira Neves, sócio da Morais Leitão e arguido na Operação Influencer. Acusação diz que Estado e consumidores de energia foram prejudicados em mais de mil milhões.

Foto
António Mexia, antigo presidente executivo da EDP, foi acusado de um crime de corrupção activa Sara Jesus Palma
Ouça este artigo
00:00
07:28

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Os diplomas legais que beneficiaram a EDP no caso das rendas excessivas foram fabricados, em parte, num dos maiores escritório de advogados do país, a Morais Leitão, que teria acesso privilegiado a "rascunhos e projectos de legislação e despachos" sigilosos. Quem o diz é o Ministério Público no despacho final do processo EDP, um documento com 1069 páginas, que resume os factos imputados aos seis arguidos acusados de corrupção, um rol que inclui o ex-ministro da Economia Manuel Pinho.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.