Os motoristas da Carris Metropolitana têm medo, o que força a alterações nas linhas nocturnas

Condutores manifestam receio de passarem em algumas zonas durante a noite. Por isso, têm ocorrido desvios e supressões em algumas linhas. Alterações estão a prejudicar muitos habitantes dessas áreas.

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O primeiro autocarro da Carris Metropolitana a ser queimado foi um que fazia uma linha que passa pelo bairro do Zambujal, na Amadora Nuno Ferreira Santos
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Os incidentes dos últimos dias, em diversos bairros da Grande Lisboa, ocorridos na sequência da morte na Cova da Moura, em circunstâncias ainda por apurar, na sequência de disparos feitos pela polícia, de Odair Moniz, morador do Bairro do Zambujal, na Amadora, estão a provocar um clima de insegurança entre os motoristas de autocarros de transportes públicos. Um sentimento verificado com particular acuidade entre os profissionais que conduzem as linhas da Carris Metropolitana nos concelhos em redor da capital, levando a que algumas delas estejam a ser parcialmente suprimidas ou a conhecer desvios, em determinados percursos, sobretudo nos horários nocturnos.

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