Sporting bate Nacional e avança para a meia-final da Taça da Liga

Gyökeres entrou na segunda parte para decidir com um “bis” e acabar com a seca de quatro épocas de golos de livre directo.

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Maxi Araújo afastado por Ulisses Rocha em lance no limite do penálti RODRIGO ANTUNES / LUSA
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O Sporting garantiu esta terça-feira, em Alvalade, a qualificação para as meias-finais da Taça da Liga, ao bater o Nacional da Madeira, por 3-1, em noite marcada pela notícia da partida de Rúben Amorim para a Premier League.

Amorim, que colocou o extremo inglês Marcus Edwards de início, após um mês de ausência motivada por lesão, mas que só na segunda parte, com a chamada de Trincão e Gyökeres, resolveu uma eliminatória que coloca os "leões" a um passo da final.

O Nacional alternou o 5x4x1 (sem bola) com o 4x4x2 (em posse), mas o Sporting, exceptuando uma hesitação de Fresneda, em zona proibida, controlou sem problemas as acções dos madeirenses.

Face à postura ultradefensiva de um adversário escaldado pela goleada (6-1) na segunda ronda do campeonato, os “leões” procuraram explorar a largura por Geny Catamo e Fresneda, infiltrando Edwards e Araújo em posições mais interiores, com Morita a juntar-se a uma frente alargada de cinco unidades, com Conrad Harder a bater-se com os centrais.

Apesar do bloco nacionalista, o Sporting acabou por encontrar com alguma facilidade espaços para finalizar, especialmente por Catamo, depois de Matheus Reis ter ficado a centímetros de marcar logo ao terceiro minuto e de Harder e Edwards terem desperdiçado ocasiões soberanas.

Fresneda teve um disparo fumegante ao poste, com os insulares a resistirem e a escaparem ilesos a três decisões no limiar do penálti.

Com o jogo a caminhar para o intervalo, o Sporting perdia capacidade para desmantelar um dispositivo que chamava cada vez mais unidades para preencher a trincheira, pelo que o descanso chegou com os “leões” sem soluções para penetrar e criar perigo junto da baliza de Lucas França.

Em noite especial para Rúben Amorim, na iminência de consumar a transferência para o Manchester United, o treinador sportinguista optou por não esperar por um sinal da equipa no reatamento, tendo chamado de imediato dois pesos pesados para o ataque, com Trincão e Gyökeres a renderem Fresneda e Edwards, jogadores com menos ritmo competitivo.

O Sporting mantinha a essência ofensiva, mudando algumas pedras, com Maxi Araújo mais aberto e disponível para os cruzamentos, com Gyökeres a assumir a frente de ataque e a permitir que Harder baixasse para atrair as marcações e libertar espaços.

E, depois de um aviso do goleador sueco, o golo acabou mesmo por surgir num lance em que os dois médios mais fixos baralharam a defesa do Nacional, com Morita e ir à linha e Hjulmand a surgir na área para bater Lucas França e desbloquear a eliminatória.

Um penálti cometido sobre Gyökeres deu ao goleador sueco a oportunidade de ampliar a vantagem aos 65 minutos. Porém, na resposta, o Nacional reduziu num remate de Luís Esteves com desvio involuntário de Rúben Macedo que traiu Kovacevic.

O Sporting não acusou o golpe e quatro épocas depois do último golo obtido na conversão de um livre directo, os "leões" quebraram o jejum com um remate imparável de Gyökeres, que acabou com as dúvidas.

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