Pagar ou não pagar para entrar na Notre-Dame, eis a questão

Cinco anos depois do incêndio, a catedral parisiense reabre em Dezembro. Proposta da ministra da Cultura de cobrar cinco euros pela entrada embate na lei francesa da separação entre Igreja e Estado.

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A Catedral de Notre-Dame de Paris ainda tem obras em curso, a pouco mais de um mês da reabertura Stephanie Lecocq/REUTERS
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Nos últimos dias, os operários começaram a retirar os andaimes em torno de Notre-Dame Stephanie Lecocq / REUTERS
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O interior estava assim em 2023 SARAH MEYSSONNIER/REUTERS
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O galo foi colocado no topo da catedral em Dezembro de 2023 CHRISTIAN HARTMANN/REUTERS
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À medida que se aproxima a reabertura, os andaimes e coberturas vão saindo Stephanie Lecocq/REUTERS
Catedral Notre-Dame de Paris
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Detalhe da catedral reconstruída Stephanie Lecocq/REUTERS
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Cinco anos depois do incêndio que danificou a Catedral de Notre-Dame de Paris, a igreja prepara-se para reabrir ao público e aos fiéis a 7 de Dezembro, mas o regresso a um dos mais emblemáticos monumentos mundiais está envolto em polémica porque o Governo francês quer passar a cobrar cinco euros pela entrada dos turistas. “Cobrar entrada em Notre-Dame salvaria todas as igrejas de França”, argumenta a ministra da Cultura, Rachida Dati. A Diocese de Paris contrapõe com o princípio da Igreja Católica de “gratuitidade da entrada nas igrejas e catedrais” e considera o preço “tudo menos anedótico”.

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