Vários bombardeamentos à cidade libanesa de Tiro causam pelo menos sete mortos

Ministério da Saúde libanês afirma que bombardeamento no Bairro de Raml causou dez feridos.

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Cidade tem sido alvo de bombardeamentos nos últimos dias STRINGER / EPA
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As Forças Armadas israelitas lançaram uma série de ataques sobre a cidade de Tiro, no Líbano, segundo a agência estatal libanesa. Os ataques surgiram depois de o Exército de Israel ter lançado um aviso de evacuação para várias zonas da cidade, segundo a Reuters. No início da manhã, um ataque a um edifício nessa cidade causou sete mortos.

"Os aviões inimigos lançaram o seu primeiro ataque após o aviso israelita para a cidade de Tiro e tiveram como alvo um apartamento residencial", escreve a agência estatal NNA, citada pela Al Jazeera, que registou "uma série de ataques" à cidade.

Ao início da manhã, as forças israelitas tinham efectuado um aviso de evacuação para várias zonas da cidade, divulgado na rede social X pelo porta-voz dos militares de Israel, Avichay Adree.

"Devem sair imediatamente da zona assinalada a vermelho e dirigir-se para norte do rio Awali", escreveu o porta-voz, com um mapa em anexo. "Qualquer pessoa que se aproxime dos elementos do Hezbollah, das suas instalações e do seu equipamento de combate está a pôr a sua vida em perigo", acrescentou.

Na manhã desta segunda-feira, um bombardeamento israelita a um edifício na cidade de Tiro, no Sul do Líbano, causou pelo menos sete mortos e feriu 17, segundo o Ministério da Saúde do Líbano citado pela AFP.

Segundo o Ministério, numa declaração publicada na rede social X, "o Centro de Operações de Emergência de Saúde Pública do Ministério da Saúde Pública emitiu um comunicado anunciando o ataque inimigo israelita, na madrugada de hoje [segunda-feira], a um edifício no Bairro de Raml, em Tiro".

Segundo o repórter Imran Khan, da Al Jazeera, ​os serviços de emergência da cidade estavam no terreno em operações de resgate nos destroços do edifício, sendo possível que o número de vítimas mortais venha ainda a crescer.

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