“Deficiências” do controlo interno do BES impediram KPMG de “apanhar” falhas

Inês Viegas Neves, antiga auditora das contas do BES, justifica que a falta de transparência no grupo impediu que se detectassem falhas mais cedo.

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Julgamento do caso BES/GES decorre no Juízo Central Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça Daniel Rocha
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A KPMG não conseguiu detectar todas as falhas nas contas que eram apresentadas pelo Banco Espírito Santo (BES), banco que auditou durante vários anos e que acabou por falir em 2014, porque não existia um sistema de controlo interno “robusto” o suficiente na instituição liderada por Ricardo Salgado, o que terá impedido que a auditora acedesse a toda a informação necessária para fazer uma avaliação adequada. Ainda assim, entre o final de 2013 e o início do ano seguinte, a auditora já demonstrava preocupação com os indícios de que alguma coisa estava errada nas contas do Grupo Espírito Santo (GES) e transmitiu toda a informação de que dispunha ao Banco de Portugal (BdP).

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