António Sena (1941-2024), a mão que pintava, escrevinhava, pensava
Começou por estudar engenharia, mas foi a arte que tomou a vida de António Sena, cuja obra é sobretudo marcada pelas possibilidades criativas do grafismo e da caligrafia.
Sobre António Sena, artista desaparecido com 83 anos, no passado dia 16, disse Jorge Silva Melo (1948-2022), no documentário A Mão Esquiva (Midas, 2010), consagrado à obra do artista, que o que lhe interessara fora filmar “a incessante mão que escrevinha [traçar letras ou palavras soltas, sem fim determinado], que rasura. Que pinta e apaga ou pinta e inscreve. Ou a mão que comenta, sublinha, se lembra. A mão de Maria Filomena Molder que pensa. Incessantemente. Para salvar a biblioteca do incêndio, na bela formulação de João Lima Pinharanda.”
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