Reportagens do Azul vencem Prémios de Jornalismo para a Sustentabilidade

Aline Flor e Tiago Bernardo Lopes venceram o primeiro lugar na categoria Imprensa. Reportagem do Azul sobre erosão costeira fica em segundo lugar no prémio Digital.

Foto
"Árvores monumentais: as histórias de três gigantes verdes em Portugal" ganhou o pimeiro lugar na categoria Imprensa Tiago Bernardo Lopes
Ouça este artigo
00:00
03:59

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

O trabalho Árvores monumentais: as histórias de três gigantes verdes em Portugal, escrita por Aline Flor e com fotografias e vídeo de Tiago Bernardo Lopes, venceu o primeiro lugar na categoria Imprensa na terceira edição dos Prémios Jornalismo para a Sustentabilidade, atribuídos pela Fundação Mestre Casais e pelo CEiiA​ – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto. A cerimónia de entrega dos prémios aconteceu nesta quinta-feira, na sede do CEiiA​​, em Matosinhos. Ao todo, foram distinguidos 27 jornalistas de vários órgãos de comunicação social como a SIC, a TSF, o Expresso, a RTP Açores e a Notícias Magazine.

A reportagem Árvores monumentais: as histórias de três gigantes verdes em Portugal conta a história da vida de três árvores monumentais, desde a sua longevidade ao seu impacto social. Na companhia do biólogo João Gonçalo Soutinho, fundador da Verde –​ Associação para a Conservação Integrada da Natureza e apaixonado por árvores, a reportagem mostra os pormenores destas "anciãs" e fala das relações que estas grandiosas árvores estabelecem com o meio ambiente, com as pessoas e com os outros seres vivos.

Em segundo lugar na categoria Imprensa ficou o trabalho de Ana Tulha e Reinaldo Rodrigues publicado na Notícias Magazine, intitulado O deserto não está tão longe assim.

Na categoria digital, o segundo lugar foi também atribuído ao Azul: foi premiado o mini-documentário Erosão costeira: e se daqui a uns anos a nossa praia já não estiver lá?. A reportagem em vídeo sobre a erosão costeira, da autoria de Tiago Bernardo Lopes, Aline Flor, Andréia Azevedo Soares, Clara Barata, Nicolau Ferreira, Patrícia Carvalho e Renata Mendes, percorreu Portugal de Norte a Sul para mostrar o lento desaparecimento de algumas praias do país. O documentário foi feito a propósito do primeiro aniversário (a 22 de Abril de 2023) do Azul, o projecto sobre ambiente, crise climática e biodiversidade do PÚBLICO.

Em primeiro lugar nesta categoria ficaram Micael Ramos Pereira, José Cedovim Pinto e Alberto César Araújo, pelo trabalho publicado no Expresso intitulado Como uma estrada pode rasgar o coração da Amazónia.

Ambos os trabalhos do Azul já tinham sido premiados anteriormente. A reportagem Árvores monumentais: as histórias de três gigantes verdes em Portugal recebeu uma menção honrosa na quarta edição dos prémios Floresta é Sustentabilidade. Em 2023, o trabalho Erosão costeira: e se daqui a uns anos a nossa praia já não estiver lá?, ganhou por votação do público o prémio Narrativa Vídeo Digital nos Prémios de Ciberjornalismo 2023, promovidos pelo Observatório do Ciberjornalismo (Obciber).

Foto
Tiago Bernardo Lopes, Aline Flor e Renata Mendes na entrega dos prémios desta quinta-feira DR

Imprensa, Rádio, Televisão e Digital

A presidente do júri deste prémio, Felisbela Lopes, destaca que esta “foi uma oportunidade para conhecer e reconhecer uma agenda jornalística emergente, construída com textos noticiosos bem desenvolvidos e ancorados em fontes conhecedoras que dotam esta temática de uma indiscutível importância no espaço público". "Precisamos muito de continuar a desenvolver este jornalismo para a sustentabilidade", afirma, citada em comunicado de imprensa. ​

Já José Gomes Mendes, presidente da Fundação Mestre Casais, recorda que "a temática da sustentabilidade tem vindo a ganhar espaço nos órgãos de comunicação social, com claro benefício para a sociedade e o país”.

Na categoria Televisão, o primeiro prémio foi para o trabalho "O que vamos vestir amanhã", emitido na SIC, da autoria de Miriam Alves, Rogério Esteves, Rui Berton, Diana Matias e Patrícia Reis. O segundo prémio, também para a SIC, foi para o trabalho "Ouro Sujo", da autoria de Christiana Martins, José Silva, Rui Berton, Diana Matias e Pedro Morais.

Este ano, por decisão do júri, foram atribuídos dois primeiros prémios na categoria Rádio. O trabalho "Comboio de bicicletas alargado a mais escolas", de Cristina Lai Men, emitido na TSF, e o "Mar de todos nós", de Lilia Almeida e de Tiago Matias, emitido na RTP Açores, foram os vencedores.

Os prémios atribuídos ao primeiro lugar foram de 4000 euros e os prémios atribuídos ao segundo lugar foram de 1500 euros. Na categoria Rádio foram atribuídos dois prémios de 2750 euros cada.