Distúrbios em Lisboa: “Para muitas destas populações, esta é a única forma de existirem no espaço público”

Os distúrbios que se seguiram à morte de Odair Moniz oferecem o contexto ideal para que os movimentos que baseiam a actividade política no ódio floresçam, alerta o sociólogo João Teixeira Lopes.

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O sociólogo João Teixeira Lopes defende que é preciso quebrar a invisibilidade a que as pessoas que vivem nestes bairros periféricos estão sujeitas Goncalo Dias
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A morte do cabo-verdiano Odair Moniz às mãos de um agente da PSP e os distúrbios que se lhe seguiram ameaçam tornar-se um símbolo da desintegração social a que estão sujeitas muitas minorias que foram empurradas para os bairros periféricos das grandes cidades, sobretudo na Grande Lisboa, e onde falta tudo: oferta cultural, serviços públicos e até transportes que assegurem a ligação à malha urbana consolidada.

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