Bispos moçambicanos falam em “fraudes grosseiras” nas eleições e pedem “governo de unidade nacional”

Igreja Católica pede que se tenha “coragem” de “apurar de forma transparente os resultados das eleições”. Ex-presidentes condenam crime político e querem investigação.

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A estátua do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, junto à Catedral da Imaculada Conceição, em Maputo Siphiwe Sibeko/REUTERS
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Num comunicado de grande dureza para as autoridades eleitorais e o poder político em Moçambique, os bispos católicos falam da existência de “fraudes grosseiras” nas eleições gerais e provinciais de 9 de Outubro e apelam a que se tenha “a coragem do diálogo, de apurar de forma transparente os resultados das eleições” e que “todos os directamente envolvidos neste processo eleitoral e no conflito gerado façam o exercício do reconhecimento das culpas e do perdão e [tenham] a coragem da verdade”. E chegam ao ponto de pedir ao poder político que considere a possibilidade de um “governo de unidade nacional”.

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