Freixo de Espada à Cinta volta a ter posto e venda de jornais

Município é um dos quatro do interior do país onde não existe posto de venda de jornais. Acordo com o Governo vai fazer com que estes voltem.

Foto
Freixo de Espada à Cinta vai voltar a ter jornais à venda Nuno Ferreira Santos
Ouça este artigo
00:00
01:53

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

O concelho de Freixo de Espada a Cinta, no distrito Bragança, vai voltar a ter um posto de venda de jornais, que não existia há vários anos. A revelação foi feita pelo presidente da autarquia depois de um acordo com o Governo.

Freixo de Espada a Cinta, a par de Vimioso, Alcoutim e Marvão, é um dos concelhos do interior do país que não consta da rota da empresa que faz a distribuição de jornais e, como tal, onde não existe nenhum ponto de venda.

Segundo foi revelado na terça-feira na página do município do Facebook, o presidente da autarquia, Nuno Ferreira (PS), e outros membros do executivo camarário reuniram no início desta semana com membros do gabinete do ministro dos Assuntos parlamentares a quem explicaram a falta e acesso da população “à informação, à transparência e liberdade de imprensa”.

Na reunião, “que surgiu na sequência do pacote de medidas anunciadas pelo Governo para apoiar o sector da comunicação social, e depois de várias conversações” nas quais “ficou bem expressa a importância e urgência por parte do executivo autárquico para a resolução deste problema, foi assumido o compromisso entre a câmara municipal e o Governo de, a partir do dia 4 de Novembro, o concelho de Freixo de Espada à Cinta passar a estar diariamente coberto pela rota de distribuição” de jornais e “a ter um ponto de venda destas publicações”.

Neste sentido a autarquia disponibilizou o posto de turismo de Freixo de Espada à Cinta, que passará a ser o ponto de venda local e a disponibilizar três diários generalistas, PÚBLICO, Jornal de Notícias e Correio da Manhã, um semanário, Expresso, e três jornais desportivos, Record, A Bola, e O Jogo.

“O Executivo Autárquico encara esta medida como uma grande mais-valia para o concelho e para a população que passará a dispor de um local, aberto diariamente, para a compra destas publicações, que permitem um acesso mais democrático de todos à informação, ao jornalismo, à literacia, e à promoção da transparência”, concluiu o executivo municipal no seu comunicado.

Sugerir correcção
Comentar