Acções da McDonald’s recuam mais 6% após intoxicação alimentar nos EUA

Acções da multinacional de fast food estão a ser penalizadas no arranque da sessão na bolsa de Nova Iorque. Grupo garante que não há impactos nas operações em Portugal.

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Lucy Nicholson
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Os títulos do grupo de restauração McDonald’s estão a recuar 6% no arranque da sessão desta quarta-feira em Wall Street. As acções estavam, às 14h50 de Lisboa, nos 295,5 dólares, a perder 6,08% face à cotação de fecho da sessão de terça-feira, em reacção às notícias já confirmadas de um surto de E.Coli em alguns dos estabelecimentos da marca norte-americana.

Uma pessoa morreu, 49 adoeceram e dez foram hospitalizadas nos Estados Unidos da América (EUA), depois de terem ficado infectadas com a bactéria Escherichia coli enquanto comiam no McDonald's, disseram as autoridades sanitárias norte-americanas.

A maior parte dos infectados encontrava-se no Colorado e no Nebraska, mas um total de dez estados da região Oeste dos Estados Unidos foram afectados, indicaram na terça-feira os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA.

“Todas as pessoas interrogadas disseram ter comido no McDonald's antes de adoecerem e a maior parte delas mencionou ter comido um hambúrguer específico”, chamado Quarter Pounder nos Estados Unidos. O ingrediente exacto envolvido não foi identificado, mas poderá ser o bife picado ou as cebolas. Estes dois ingredientes foram retirados pela McDonald's nos estados afectados enquanto decorre uma investigação.

Ao PÚBLICO, fonte oficial da McDonald's em Portugal "assegura que esta situação não impacta as operações da marca em Portugal, em nenhuma vertente, visto que o fornecedor em questão não fornece os restaurantes da marca no nosso país".

Em resposta escrita, o grupo que opera 207 estabelecimentos em território português, contabiliza em "mais de 30" os fornecedores nacionais, que representam "38% do total de compras (em valor) feitas em Portugal". Com Lusa

Actualizado às 15h25m com resposta da McDonald's em Portugal

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