Autarcas receiam que sociedade para reabilitação da AML seja nova subalternização da península de Setúbal
Primeiro-ministro fala em três pólos no Norte e Sul do Tejo sem explicar se a sociedade abrange todos estes territórios. A península de Setúbal receia mais um caso de gestão a partir de Lisboa.
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Além de surpresa, o anúncio feito pelo primeiro-ministro da futura criação de uma sociedade para a reabilitação da Área Metropolitana de Lisboa (AML) gerou receio, entre os autarcas da margem sul do Tejo, de que esta venha a subalternizar a península de Setúbal ou que seja uma forma de atrasar ainda mais a concretização do projecto Arco Ribeirinho Sul.
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