King Kong tem o direito a defender-se

King Kong não foi um acidente num laboratório, nem o efeito secundário de um teste atómico, nem sequer a primeira vaga de uma invasão alienígena. É algo que já cá estava antes de nós.

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Um dos índices mais lamentáveis do declínio das humanidades é a quantidade de pessoas convencidas de que King Kong é uma criatura fictícia. Nove décadas a ir ao cinema contribuíram para esta curiosa insistência: “É só uma história”, dizemos, como se tudo o que acontece nos ecrãs fosse uma história, como se qualquer história fosse “só uma história”.

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