O país cor-de-rosa do congresso laranja

O primeiro dia do Congresso do PSD transformou-se numa história amena, cor-de-rosa, sobre a qual o Governo constrói uma história de sucesso e extrai a fé para acreditar no cumprimento da legislatura.

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O congresso do PSD reunido este fim-de-semana em Braga criou uma realidade paralela. Era preciso afastar as ameaças e os desafios com que está condenado a sobreviver, ou não haveria lugar para a festa do regresso ao poder. De Luís Montenegro ao mais anónimo dos militantes, todos se empenharam em contrariar a fragilidade que marcou o primeiro meio ano de vida do Governo. A minoria absoluta da sua base de apoio parlamentar, o estouro da bipolarização entre a esquerda e a direita que levou à fragmentação, as dificuldades internas e externas com que se confronta na recta final da discussão do orçamento, foram deliberadamente escondidas no armário das prioridades. No seu primeiro dia, o Congresso do PSD transformou-se numa história amena, cor-de-rosa, sobre a qual o Governo constrói uma história de sucesso e extrai a fé que necessita para acreditar no cumprimento da legislatura​.

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