“Hollywood tornou-se uma gigantesca organização de controlo”, diz a cineasta Patty Jenkins

Ambiente em Hollywood é “catastrófico”, diz ao PÚBLICO a realizadora de Mulher-Maravilha. No Tribeca Festival Lisboa, falou sobre diversidade e do impacto do streaming na indústria.

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Patty Jenkins na palestra da secção Untold Stories, sexta-feira em Lisboa CARLOS PALHAVA PHOTO/TRIBECA FESTIVAL LISBOA
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É, com meras três longas-metragens realizadas, uma das mulheres mais poderosas do cinema norte-americano. Aparentemente "meras", porque o que fez, ou lutou para fazer, causou um pequeno grande estrondo ouvido mundo fora. Não é de espantar que a cineasta Kathryn Bigelow seja uma das suas mentoras, nem que tenha tido o golpe de asa para, depois de começar no cinema independente —​ e ter tentado continuar —​, ter acabado a fazer televisão quando os executivos de Hollywood lhe fecharam as portas, mesmo depois de ter recebido um Óscar por Monstro, de 2003. E, de repente, foi a primeira mulher a realizar um filme de super-heróis. Quando alguém ainda esperava simbolismo desse subgénero.

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