Há 40 anos que Sines tenta demolir casas nas “quintinhas” de Porto Covo. Sem êxito

Fracções de terreno com 5000 metros quadrados foram adquiridas para a instalação de culturas de regadio, mas foram aparecendo casas onde hoje vivem entre 20 e 30 famílias. Câmara diz que são ilegais.

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Nas cerca de 120 fracções de terreno viverão em construções de primeira habitação e em permanência entre 20 e 30 famílias DR
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Periodicamente, e desde há 40 anos a esta parte, a Câmara de Sines anuncia a demolição de habitações que diz terem sido construídas “ilegalmente” após o fraccionamento em lotes com cerca de 5 mil metros quadrados (m2) da Herdade da Parreira, em Porto Covo. A autarquia alega pretender repor a “legalidade” na exploração agrícola de sequeiro onde foram erguidas, sem licença urbanística, estruturas amovíveis com diversas características (caravanas, contentores, habitações em madeira e alvenaria). No entanto, as diversas tentativas de demolição das estruturas habitacionais accionadas pelo município sineense ao longo das últimas quatro décadas têm sido suspensas ou anuladas pela instância judicial, e o impasse mantém-se sem que se vislumbre uma solução. Agora há nova tentativa.

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