O regresso dos reactores nucleares, à boleia da inteligência artificial

A IA precisa de muito mais energia para as suas tarefas do que a informática tradicional. Algumas centrais estão a ser reactivadas para suprir as necessidades de energia das gigantes tecnológicas.

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Central nuclear Three Mile Island (nos EUA) em Março de 2019, antes de fechar ainda nesse ano Constellation Energy
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Quando questionado se as enormes necessidades de energia requeridas pelos novos sistemas de inteligência artificial (IA) são compatíveis com as metas climáticas, Eric Schmidt, ex-CEO da Google, deu uma resposta surpreendente no início de Outubro. Argumentou que não iremos conseguir atingir as metas climáticas em qualquer caso, pelo que o melhor será desenvolver a IA sem constrangimentos: “Eu prefiro apostar que a IA vai resolver o problema [das alterações climáticas] do que limitá-la e ter o problema na mesma.” Esta visão parece radical, mas os centros de dados das empresas de IA têm realmente enormes necessidades de energia.

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