Juíza anti-aborto candidata ao TC tem chumbo certo pelo PS

Eleição nesta sexta-feira implica o voto a favor do PS. BE também é contra. Maria João Vaz Tomé considera haver um “conflito” entre a “vida intra-uterina e o direito da mulher a dispor do seu corpo”.

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Eleição de Maria João Vaz Tomé para o Tribunal Constitucional decorre esta sexta-feira Nuno Ferreira Santos
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A algumas perguntas dos deputados sobre diversos temas, Maria João Vaz Tomé começou por dizer que “nunca” pensara neles, mas acabou a audição a afirmar que acredita que, se o prazo para a interrupção voluntária da gravidez for alargado de dez para 12 semanas, o assunto irá parar ao Tribunal Constitucional (TC). Mas disse mais: antecipou a sua opinião sobre o assunto. A candidata a juíza-conselheira do TC considera que há vida intra-uterina e que [ao permitir-se o aborto] há um conflito entre essa vida intra-uterina e o direito da mulher a dispor do seu corpo e à sua autodeterminação.

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