The Cure pretendem reformar-se daqui a cinco anos

É em 2029 que se assinala o 50.º aniversário do primeiro álbum do grupo. Songs of a Lost World, o seu novo disco, sai a 1 de Novembro. E não deverá ser o último.

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The Cure em 2019, no Nos Alive Andreia Gomes Carvalho
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Numa altura em que os The Cure estão prestes a lançar o seu primeiro álbum de estúdio em 16 anos (Songs of a Lost World sai no próximo dia 1 de Novembro), Robert Smith, cantor, vocalista e líder do lendário grupo inglês, anunciou os seus planos de colocar um ponto final na história da banda daqui a cinco anos. “Em 2029 faço 70 anos — e o primeiro disco [Three Imaginary Boys] faz 50. Se chegar lá, é isso”, disse o músico numa longa entrevista publicada no site do grupo.

Até lá, Smith pretende terminar o álbum que já está a fazer para suceder a Songs of a Lost World. A banda só deve regressar aos palcos no Outono de 2025, mas depois disso tenciona tocar “com grande regularidade até ao próximo aniversário” redondo: os The Cure celebram 50 anos em 2028 (a efeméride deverá ser assinalada com o lançamento de um documentário).

Smith sente-se muito contente com a última década de espectáculos: chamou a esse período “os melhores dez anos de estar na banda”. O facto de não ter tido nenhum álbum novo para apresentar durante este tempo todo deu ao grupo “liberdade” para explorar o seu repertório. “Podemos tocar 30 músicas em duas horas e mudar totalmente as canções de uma noite para a outra.”

Já são conhecidas duas canções de Songs of a Lost World: Alone, o primeiro single, foi lançado no final de Setembro; seguiu-se The fragile thing, que saiu na semana passada. Robert Smith é o compositor solitário de cada um dos oito temas do longa-duração.​

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