Roberto Martínez volta à Escócia para o quarto triunfo seguido na Liga das Nações

Seleccionador acredita que os resultados do adversário, ainda sem pontos no Grupo A1, não traduzem o que tem feito na competição, alertando para o ambiente de Hampden Park.

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Roberto Martínez, seleccionador nacional RODRIGO ANTUNES / LUSA
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Depois de ter quebrado, em Varsóvia, o ciclo de dez jogos sem derrotas da Polónia em território polaco, o seleccionador de Portugal, Roberto Martínez, diz-se preparado para novo desafio: conseguir na terça-feira o primeiro triunfo em jogos oficiais da selecção nacional na Escócia, onde o treinador espanhol venceu sempre ao serviço da Bélgica.

Um resultado que colocaria praticamente uma pedra sobre a questão do apuramento para os quartos-de-final da Liga das Nações, com Portugal a chegar aos 12 pontos com uma liderança isolada, dependendo apenas do resultado do Polónia-Croácia, que não poderia ser um triunfo dos locais.

Martínez não altera o discurso adoptado no arranque do estágio para as deslocações a Varsóvia e Glasgow, assumindo que "todos estão a trabalhar muito bem" e que a selecção "precisa de utilizar todos os jogadores", sublinhando a "importância de gerir o forte esforço feito na Polónia".

A "receita" será a mesma, embora pareça pacífica a inclusão de Vitinha no "onze" titular, com o próprio médio do PSG a garantir estar em condições de regressar à competição após lesão.

"Estou disponível, sinto-me bem e quero ajudar a equipa", vincou o internacional português ainda antes da conferência em que Martínez asseverou que o médio tem sempre coisas interessantes para dizer.

E se no que diz respeito ao regresso de Vitinha à titularidade não haverá muitas dúvidas, Martínez não abre o jogo sobre Cristiano Ronaldo, adiantando apenas que está em condições de jogar... Falta saber se a começar ou a acabar, como sucedeu no Estádio da Luz, quando entrou para marcar o golo da vitória.

Certo é o objectivo central da selecção: a quarta vitória consecutiva na Liga das Nações, tendo em conta que este será o segundo jogo fora no espaço de 72 horas.

"O foco é muito bom. Procuramos sempre o jogo perfeito, o que é difícil. Na Polónia, depois de sofrermos o golo, mostrámos uma personalidade ainda maior, com um desempenho de alto nível. Somar a quarta vitória é um desafio e gostamos de desafios. Especialmente em Hampden Park, onde a Escócia já bateu a Espanha, campeã europeia. Mas acreditamos no que podemos fazer".

"A Escócia tem uma equipa que está a crescer muito, que acredita e que terá um ambiente favorável, que pode ajudar. É muito competitiva, dá tudo até ao fim e os resultados nesta competição não mostram o que fizeram até agora. Neste estádio é preciso ganhar [mentalmente] antes de ganhar o jogo".

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