Executivo de Moedas faz ultimato ao PS para resgatar carta de habitação de Lisboa

Filipa Roseta exige compromisso escrito dos socialistas de que não apresentarão mais propostas de “última hora” de alteração do documento. Mas PS recusa e fala em “número de circo”.

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A Carta Municipal de Habitação faz o diagnóstico das necessidades e carências e propõe estratégias para uma década Rui Gaudêncio
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É mais uma subida no grau de dramatização de um processo que tem sido, ao longo dos últimos dois anos, marcado pela crispação permanente. Filipa Roseta (PSD), vereadora da Habitação, diz ao PÚBLICO que, afinal, ainda está disponível para voltar a apresentar a votação, em reunião da Câmara de Lisboa, a Carta Municipal de Habitação (CMH), que retirara na quarta-feira, alegando falta de consenso. Mas para que isso aconteça, exige agora um compromisso escrito dos vereadores do PS de que aceitam votar o documento, sem apresentar propostas de alteração “à última hora”: E dá-lhes um prazo: até à reunião de executivo da próxima semana. Um ultimato, todavia, recusado pelos socialistas.

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