João Maia Ferreira já não é Benji Price: “Quis-me afastar da retórica do trap”

Como rapper, foi Benji Price e instigador da revolução Think Music. Mas fartou-se da competitividade do hip-hop. O Lobo um Dia Irá Comer a Lua é um álbum de transformação.

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Uma questão de identidade: João Maia Ferreira assume o seu próprio nome em O Lobo um Dia Irá Comer a Lua tomicornio

Durante alguns anos, assinando Benji Price, João Maia Ferreira era um dos mais potentes e afinados motores da revolução trap portuguesa. Abrilhantava, como produtor ou engenheiro de som, temas de ProfJam, Lon3r Johny, Sippinpurpp e outros nomes da Think Music, editora que co-fundou em 2016. Quatro anos depois, o marcante álbum System, a meias com ProfJam, mostrava Benji Price como ágil rapper, em total domínio das palavras, dos seus ritmos e jogos fonéticos, num notável exercício de “egomania total”. Mas, nesse ano de 2020, a Think Music chegou ao fim. E Benji Price começou a mudar.

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