Porque é que as mulheres não chegam ao topo do poder político?

A percentagem de mulheres nas câmaras baixou nas últimas autárquicas e o número de mulheres no parlamento caiu nas últimas eleições.

As mulheres na política continuam a ser remetidas para uma posição secundária. Em 50 anos de democracia, Portugal teve uma primeira-ministra, que esteve em funções durante seis meses, e uma presidente da Assembleia da República.

A percentagem de mulheres nas câmaras baixou nas últimas autárquicas e o número de mulheres no parlamento também desceu nas últimas eleições.

As mulheres continuam a ser vítimas da eterna e anacrónica divisão sexual do trabalho, do desequilíbrio entre a vida pessoal e a laboral. A dificuldade de ascensão política é semelhante às barreiras na ascensão nas empresas. Daí que exista um movimento que defende a subida do limiar de paridade política dos 40% para os 50%.

Porque é que as mulheres não ascendem ao topo das forças partidárias ou dos principais cargos políticos da República? Porque é que, muitas vezes, são chamadas “para mero enfeite ou estatística?”

Susana Peralta é professora de Economia na Nova BSE e editou com Joana Mortágua e Maria Castello Branco o livro Identidades e Famílias: Reflexões sobre a Liberdade. Neste episódio, a também colunista do PÚBLICO, fala-nos nos obstáculos informais que as mulheres enfrentam no acesso a lugares de poder.


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