Castro Almeida. Um militar na Presidência seria uma “anormalidade”

Ministro Adjunto e da Coesão Territorial diz que “veria com excelentes olhos” uma candidatura de Luís Marques Mendes a Belém.

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Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, diz que "não há exemplo na União Europeia e seria uma coisa anormal" ter um militar na Presidência da República Rui Gaudêncio
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O ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, afirma que seria “estranho” e uma “anormalidade” ter um militar na Presidência da República em pleno século XXI.

Em entrevista ao Diário de Notícias, questionado sobre se a eleição de um militar para a chefia do Estado seria um passo em frente ou atrás, Castro Almeida é peremptório: “Independentemente da pessoa em causa - e falo a título pessoal -, diria que seria estranho, na Europa do século XXI, um militar na Presidência. Não há exemplo na União Europeia e seria uma coisa anormal. Nós teríamos de explicar à Europa e ao mundo o que estava a acontecer, porque as pessoas iriam interrogar-se sobre o que aconteceu em Portugal para terem um militar como Presidente”.

“Acho que seria uma anormalidade, independentemente da pessoa em causa”, conclui Castro Almeida.

De acordo com a última sondagem da Aximage para a TVI e CNN, Henrique Gouveia e Melo, chefe do Estado-Maior da Armada, reúne a preferência de 21% dos inquiridos na corrida às presidenciais de 2026, à frente de qualquer outro nome.

Sobre os candidatos presidenciais que se perfilam à direita, Castro Almeida diz que “veria com excelentes olhos” uma candidatura de Marques Mendes. Já sobre Pedro Passos Coelho, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial garante que uma candidatura presidencial não está nos planos do antigo primeiro-ministro - "Tanto quanto eu sei - e sei -, Passos Coelho exclui-se completamente da equação".

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