Novos museus em Lisboa: dita e desdita

A (re)abertura recente de vários núcleos museológicos de propriedade variada, todos para além da tutela nacional, deveria ser motivo de júbilo. Infelizmente não é o caso.

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Quiseram os astros que se tivesse nos últimos meses conjugado a (re)abertura de vários museus ou núcleos de museus de propriedade variada, todos para além da tutela nacional: a chamada Casa Ásia — Colecção Francisco Capelo, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), o novo Centro de Arte Moderna (CAM), da Fundação Calouste Gulbenkian, a exposição de longa duração no andar superior do núcleo-sede do Museu de Lisboa, situado no Campo Grande, e o Museu do Design e da Moda (Mude), no coração da Baixa, ambos da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Dir-se-ia que tudo é júbilo e que Lisboa, ou até o país, dada a importância de alguns dos acervos destes museus, estão de parabéns. Infelizmente não é o caso.

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