The Franchise é uma grande piada sobre os superdramas e supertramas da Marvel
Sam Mendes, Armando Ianucci, Daniel Brühl e Himesh Patel satirizam a rodagem de um filme de super-heróis. Uma autópsia do género que por estes dias domina as bilheteiras de cinema a nível global.
É, basicamente, uma loucura. Homens-peixe a hiperventilar dentro das suas máscaras, figurantes em fatos tão herméticos que precisam de fraldas, tudo isto a girar em torno de um martelo pneumático invisível, o poderoso objecto no centro da trama filmada por um realizador que já fez “um sexismo num anúncio para cervejas” e agora quer “fazer um feminismo”, num frenesim de diálogos rápidos e planos-sequência calibrado para esbugalhar o espectador. The Franchise, que se estreia esta segunda-feira na Max, é uma piada às custas da Marvel e tem os nomes todos. Sam Mendes, Armando Ianucci, Trent Reznor e Atticus Ross (estes na banda sonora), Daniel Brühl, Himesh Patel e Aya Cash, Richard E. Grant. Juntos, contam a história dos soldados desconhecidos do cinema — aqueles que dão tudo por uma loucura que não faz sentido nenhum. Os filmes de super-heróis.
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