Yascha Mounk: a identidade é uma “armadilha” em que a esquerda caiu

O autor de A Armadilha Identitária crê que “a Europa tem a vantagem de poder olhar para a forma como ideias [identitárias] se desenrolaram nos EUA de forma crítica, antes de as adoptar”.

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Yascha Mounk estuda o avanço do populismo e a crise das democracias liberais Steffen Jaenicke/gemaess Vereinbarung
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A questão atravessa as mais de 400 páginas do livro: vale a pena rejeitar “valores universais como a liberdade de expressão” para proteger “alguns grupos identitários que têm sido historicamente discriminados”? Yascha Mounk, autor de A Armadilha Identitária — Uma História das Ideias e do Poder da Nossa Era, é um cientista político alemão radicado nos Estados Unidos que se tem dedicado ao estudo do avanço dos populismos e da crise das democracias liberais. No mais recente livro, editado em português pela Relógio d'Água este Verão, explora a ideia de uma armadilha identitária na qual podemos estar a viver.

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