Avião do Brasil pousa em Lisboa à espera de regaste de brasileiros do Líbano

Aeronave da Força Aérea Brasileira ficará na capital portuguesa até que a operação de resgate possa ser feita em segurança. A primeira viagem levará 220 pessoas para o Brasil.

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Avião da Força Aérea Brasileira ficará em Lisboa até que possa pousar no Líbano ou em países de fronteira para retirar brasileiros de regiões de conflitos FAB
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Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) pousa em Lisboa nesta quarta-feira (02/10), pelas 14 horas, com a missão de retirar brasileiros que estão no Líbano. A aeronave KC-390 ficará na capital portuguesa até que toda a logística seja definida para que se possa agir em segurança em território libanês, que enfrenta um bombardeio entre Israel e o grupo Hezbollah. Nessa primeira etapa, serão embarcados 220 brasileiros.

Segundo o Ministério de Relações Exteriores (MRE), há pelo menos 21 mil brasileiros vivendo no Líbano. A prioridade, neste momento, é retirar mulheres, crianças e aqueles que não têm condições de pagar passagens em voos comerciais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está convencido de que precisa agir rápido, pois teme uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Não há segurança em se pousar uma aeronave neste momento no aeroporto de Beirute.

O Brasil está negociando com a Jordânia, cujo espaço aéreo está fechado, para usar a fronteira do país para a retirada dos brasileiros. Também avalia a possibilidade de fazer o resgate por meio da Síria, onde a situação também é tensa, devido aos ataques promovidos pelo Estado Islâmico [Daesh]. Há, ainda, a hipótese de o governo usar a fronteira da Turquia com o Líbano para resgatar os brasileiros. Enquanto a estratégia não é fechada, o avião da Força Aérea continuará em Lisboa.

Lula disse que não deixará os brasileiros que querem deixar o Líbano à deriva. Logo nos primeiros momentos da guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, o Ministério das Relações Exteriores conseguiu retirar mais de mil brasileiros da região de conflito. O governo brasileiro acredita que terá o mesmo sucesso na empreitada no Líbano, mas quer ter garantia de que operação de resgate será realizada em total segurança.

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