Os inimigos do génio
Sempre que me dizem que um autor não vale a pena, por ser “chato” ou “difícil” ou por “escrever mal” ou por “estar obcecado por uma só coisa”, não descanso enquanto não dou um cheirinho.
Ando a ler Braudel e dou comigo a ler mais devagar, não só para demorar mais tempo, mas para dar tempo à sucessão de surpresas fascinantes que ele encadeia, sem palha de qualquer espécie, para garantir que as explosões surjam ininterruptas.
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