Vida, um laboratório em A Parede — romance brilhante de Marlen Haushofer
Obra de grande contenção e profunda delicadeza, põe-nos diante da maior solidão: a de alguém – uma mulher – confinado à vida quando todos morreram.
O nome da austríaca Marlen Haushofer (1920-1970) foi recentemente resgatado do esquecimento muito graças à edição norte-americana do seu romance A Parede (leia um excerto). Original de 1963, ecoa agora como profundamente actual, a narrativa do fim de um tempo e de como uma mulher se reinventa ou se redefine enquanto único resistente da espécie humana, tanto quanto lhe é permitido perceber.
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