Igreja Católica volta a reunir-se em Roma para discutir a sua sobrevivência

As mulheres, o acolhimento de divorciados e católicos LGBTQI+ e o celibato dos padres voltam a estar em discussão, em Roma, até dia 27. No fim, “tudo ficará igual”, diz temer o padre Anselmo Borges.

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Vista geral da sessão de abertura do último sínodo, em 2023, na Basílica de S. Pedro STR / REUTERS
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Do papel das mulheres aos desafios do mundo digital, passando pela formação dos sacerdotes e pelo posicionamento face às famílias reconstruídas e à comunidade LGBTQI+, a Igreja Católica volta a olhar para si própria, a partir desta quarta-feira, em Roma, para a etapa final do processo sinodal iniciado a 9 de Outubro de 2021. Recusando antecipar o que poderão ser as conclusões deste encontro que decorre até ao dia 27, em Roma, o cardeal Américo Aguiar, que foi directamente convidado por Francisco a participar nos trabalhos, adianta o que considera ter sido já conseguido: "O Papa tem repetido que não quer que o sínodo seja um parlamento, com conservadores de um lado e progressistas de outro, e acho que isso já acontece, isto é, há um arrefecimento das tensões que é muito importante."

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