Montenegro deixa recado: teremos o mesmo “espírito de cedência” dos parceiros sociais

Primeiro-ministro reconhece que acordo assinado nesta terça-feira não é “totalmente abrangente”, mas dá sinal claro de que o Governo quer baixar carga fiscal sobre empresas. CGTP ficou de fora.

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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, intervém durante a assinatura do acordo Tripartido de Valorização Salarial e Crescimento Económico no Conselho Económico e Social em Lisboa FILIPE AMORIM / LUSA
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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, elogiou a disponibilidade dos parceiros sociais para negociarem e assinarem nesta terça-feira o Acordo Tripartido de Valorização Salarial e Crescimento Económico que vai vigorar até ao final da legislatura, deixando um recado ao PS e aos restantes partidos: “Nenhum dos parceiros sociais está a assinar este acordo tripartido violentado nos seus princípios” e é preciso partir, "com boa-fé e sentido de responsabilidade", de “posições que não são coincidentes e chegar ao entendimento”.

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