Grupo de personalidades cria manifesto para pedir revogação da lei da eutanásia

Entre os subscritores estão nomes ligados ao PSD, CDS e Chega. Texto surgiu em resposta à carta aberta pelo acelerar da regulamentação da lei da eutanásia.

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Lei da eutanásia foi publicada a 25 de Maio de 2023 Nelson Garrido
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Um grupo de personalidades ligadas a partidos de direita e independentes está a recolher assinaturas para um manifesto a defender a revogação da lei da eutanásia. A iniciativa, avançada pelo Diário de Notícias (DN), surge em resposta à carta aberta com mais de 250 nomes que, há cerca de duas semanas, veio exigir que o Governo regulamente a morte medicamente assistida,

O grupo de subscritores do Manifesto para a revogação da lei inclui Rui Gomes da Silva, ex-ministro do PSD, Manuel Monteiro, ex-presidente do CDS, os deputados do Chega Rita Matias e Bernardo Pessanha, ou Miguel Côrte-Real, ex-líder do Grupo Municipal do PSD na Câmara do Porto. Também o professor catedrático de Direito Paulo Otero, que assinou o livro Identidade e Família, apresentado por Pedro Passos Coelho em Abril, e o médico Manuel Pinto Coelho.

Miguel Côrte-Real é um dos impulsionadores do Manifesto, que surgiu de uma troca de ideias com Manuel Monteiro e Rita Matias. Apesar de vários dos signatários do manifesto terem ligações a partidos da direita portuguesa, Côrte-Real recusa que o documento tenha conotação partidária, referindo ao DN que esta é uma questão de "causas".

Recolhidas as assinaturas, o Manifesto deverá ser apresentado ao Presidente da República, presidente da Assembleia da República e aos líderes dos partidos.

O documento surge, assumidamente, em resposta à carta aberta que veio exigir a concretização prática da lei que despenaliza a morte medicamente assistida, publicada em Diário da República em Maio do ano passado, mas que está ainda à espera de regulamentação. Um documento que junta nomes como o ex-primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão e o ex-presidente do PSD Rui Rio, os liberais Rui Rocha e João Cotrim Figueiredo, a socialista Isabel Moreira ou os ex-líderes do BE Francisco Louçã e Catarina Martins.

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