Estamos a menos de dois meses da ida dos norte-americanos às urnas, nestas que são umas das eleições mais importantes na história dos EUA. Há quem receie que a democracia esteja em risco e, em muitos aspectos, é difícil discordar. Donald Trump, cuja campanha política tem sido marcada pela violência, manifestou a sua ambição de ser um “ditador” e deixou clara a sua admiração por “homens fortes”, entre os quais o Presidente húngaro, Viktor Orbán. Mas é preciso os norte-americanos terem cuidado: em Orbán, e na trajectória da Hungria, temos uma história exemplar de como a democracia pode ser destruída a partir de dentro, de uma forma rápida e definitiva.