A luta não acaba — e Manu Chao veio lembrar-nos disso no novo álbum Viva Tu

Dezassete anos depois, Manu Chao não deixa malparados os seus créditos de activismo social e político sob a forma de canção.

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Viva Tu é o novo álbum de Manu Chao
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Manu Chao é um caso único na música de hoje. Num tempo de visibilidade máxima em redes sociais e de invasão de todos os domínios da vida por publicidade, por marcas e por patrocinadores, o músico franco-espanhol há muito que decidiu cortar com qualquer promoção (não há entrevistas), não aceita tocar em grandes festivais, costuma privilegiar concertos gratuitos e faz coincidir o mais possível o seu discurso anticapitalista com a sua prática artística. Em Julho deste ano, João Carvalho, organizador dos festivais Primavera Sound e Paredes de Coura, revelava ao Jornal de Notícias que Manu Chao recusara os maiores festivais de Verão portugueses (sobretudo aqueles que ostentam os patrocinadores nas suas designações, e que os media reproduzem acriticamente comportando-se como mupis ou billboards), preferindo actuar no Agit’Águeda e no Festival do Maio, no Seixal.

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