Eurodeputados do PS dividem-se sobre Venezuela: entre a exigência de provas e o imperativo moral

Resolução que reconhece vitória de Edmundo González nas presidenciais da Venezuela abriu brecha nos socialistas portugueses: Marta Temido defende a divulgação de resultados, Assis fala de dever moral.

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Eurodeputados socialistas dividiram-se na votação no Parlamento Europeu FILIPE AMORIM / LUSA
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O voto dividido dos oito eurodeputados socialistas na resolução do Parlamento Europeu proposta pelo PPE, Patriotas e Conservadores, e Reformistas, que reconhece Edmundo González Urrutia como o “legítimo e democraticamente eleito Presidente da Venezuela”, está a ser criticado publicamente por figuras nacionais do PS. A cabeça de lista socialista Marta Temido, assim como os números três e quatro, a ex-ministra Ana Catarina Mendes e Bruno Gonçalves, votaram contra – como a maioria da bancada socialista – ao passo que Francisco Assis, André Rodrigues, Carla Tavares, Isilda Gomes e Sérgio Gonçalves votaram a favor, ao lado das bancadas de partidos da direita.

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